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sexta-feira, 20 de maio de 2011

O paradoxo do país aquático - reedição

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Boa tarde amigos!

Este post foi publicado neste mesmo blog em 13 de agosto de 2010, às 15 h 14, de uma sexta-feira. Ihhh! sexta-feira 13. Ligados? Foi meu post de nº 4. São passados 64 dias e já ultrapassei o simbólico algarismo 365. Conhece algum outro blog dedicado à MAR, que apresente a expressiva média de 5 posts por dia, 35 por semana e 150 por mês, prezado leitor? Não? Então fale do blog da Estrela pros seus amigos.
Diga-lhes que nossa intenção é criar um universo-afetivo-virtual dedicado àqueles que adoram a divina MAR.
Mas abordemos de novo esse mistério, que consiste no fato, de nós brasileiros ainda não termos descoberto a vela e vivermos o tempo todo de costas pra MAR. A sorte decidiu que eu deveria re-publicar "O paradoxo do país aquático" agora, após uma boa revisão. A sorte é sabia, amigos, porque escrever é re-escrever. Na verdade eu redigi apenas o comentário, pois que o texto original não é meu. Eu o descobri garimpando na net e o partilhei com vocês. Ao final, vai como de costume nesses casos, o crédito do autor e o site de origem. O assunto parece-me palpitante. Curiosamente até agora não recebeu nenhum comentário. Sinal que nós brasileiros continuamos...
 ...indiferentes à MAR e também aos motivos dessa injusta e misteriosa indiferença. Já viu? O doente que continua doente por não desejar ir ao médico diagnosticar e tratar a própria doença. - Porque falei em doença? Porque pra mim viver confinado em terra e viver indiferente ao MAR e às viagens marítimas é estar doente de uma doença grave.
PARADOXO DO PAÍS AQUÁTICO

Se observarmos o mapa do mundo dificilmente encontraremos uma região que reúna condições mais favoráveis do que o Brasil para a prática de esportes náuticos. Temos o maior rio do mundo , nove mil quilômetros de costa abençoadas com um clima ameno, um vento dócil e constante. Mesmo os estados mais distantes da MAR são dotados de grandes represas, lagos e intensa rede hidrográfica. Todo este sistema aquático está disponível o ano todo. Não temos águas congeladas nem furacões.



O regime de ventos e as situações encontradas na MAR apoiadas por uma razoável estrutura de previsão de tempo e sistema de sinalização, permitem a um navegador sem muita experiência, mas com formação adequada , velejar por todo este país - água. Acresça-se que esta região recebeu desde o nascedouro a visita de navegadores. Foi colônia de uma grande potência Náutica no auge do ciclo dos descobrimentos e dela herdou suas principais raízes culturais e língua. As imigrações posteriores foram de povos navegadores como italianos, alemães e outros. Os habitantes nativos também eram hábeis navegadores de MAR, manejando com destreza suas canoas como nos relata Hans Staden.
Diante destes dados, diríamos que deveria aqui surgir o maior movimento de popularização da vela do mundo e não na Nova Zelândia, Austrália ou Inglaterra. Entretanto o que vemos é que temos velejadores de ponta, responsáveis por um grande número de nossas medalhas olímpicas, maior até do que outros esportes mais populares, mas sem que isso aumente significativamente a prática da vela. Continua em http://nucleoprovela.incubadora.fapesp.br/portal/documentos/doc1

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Tenho pensado muito neste interessante tema de pesquisa e discussão, mas ainda estou longe das conclusões. Possuo algumas hipótes que pretendo partilhar com vocês em breve. Este em breve pode durar muito tempo, viu? Enquanto isso pensem vocês também sobre as causas fundamentas do paradoxo do país aquático. E se chegarem a alguma conclusão importante, por favor não esqueçam de me contar.
Grande abraço
Fernando Costa
Extrato da Newsletter n° 09/2008


Bem amigos meus novos comentários sobre este importante texto são os seguintes:
- Preciso dizer que pela primeira vez li o texto até o fim. Muito bom. Fui lendo e lamentando não ter participado das Tertúlias Marinheiras, segundo o autor Admin Tiola, herdeiras e seguidoras do método da famosa Escola de Sagres.
- Acho que o autor falou de algumas possíveis causas para o misterioso Paradoxo do País da Vela. Mas me pergunto se a causa fundamental já foi descoberta. Diante de um problema temos de identificar a causa fundamental. Precisamos decobrir verdadeiramente porque o brasileiro ainda não descobriu a vela nem a divina MAR e vive confinado, enfurnado, represado, internado, aprisionado, imobilizado enfim em terra, escravo do seu carro a motor e do seu apartamento-caixote-forno-de-cimento?
Creio que o problema é cultural. Creio que nossas escolas negligenciam o estudo da Mar e que nossa sociedade produz cada vez menos cidadãos com as qualidades necessárias a se tornar homem-da-MAR. O homem ou mulher da MAR precisa ter qualidades superiores e conhecimento mais vasto que o homem-da-terra. Continuarei pensando e pesquisando a respeito. Por hora ofereço-lhes alguns cinco extratos favoritos do ótimo texto - O PARADOXO DO PAÍS AQUÁTICO de Admin Tiola.


O  horizonte de utilização  da  maioria dos barcos  é um raio de 4 milhas da base. Restringe-se à utilização de finais de semana.


A freqüência de utilização dos barcos é inversamente proporcional  a seus tamanhos.


O salto para os barcos cabinados ao invés de encorajar seus ocupantes a novos horizontes, depois do deslumbramento inicial, passam a reduzir gradatívamente a atividade  e percorrem por anos a fio os mesmos tímidos roteiros.


Sem dúvida a primeira delas e a ótica  esportiva, somente esportiva, dos clubes de vela. Estimula-se a juventude a participar de competições como fim e não como meio de desenvolvimento de técnica de velejar apenas um dos requisitos do navegador completo.


A maioria dos grandes navegadores nunca se dedicaram a regatas.


O verdadeiro homem do mar precisa conhecer muito para trilhar sempre novos caminhos.


Bons ventos e até breve!

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