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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Dobrou o número de zonas mortas no MAR - Mar Sem Fim 1


- Faz tempo, amigos, muito tempo que colei um adesivo do projeto "Mar Sem Fim" no vidro da minha janela.
- Isso quando ainda morava em terra.
- Há 40 dias moro a bordo do providencial "Cisne Branco", por conta da generosidade do nosso amigo Paulão.
- Mais uma vez obrigado Paulão.
- Até quando morarei a bordo do simpático "Cisne Branco"?
- Até o Paulão pedir-me gentilmente pra arribar.
- Ou até eu comprar meu próprio veleiro.
- Ou até eu viajar pros EEUU ou pra França, pra comprar por lá meu próprio veleiro.
- Meu futuro só a Deus pertence.
- O de vocês idem, por mais que se sintam seguros onde estão, neste exato momento.
- Somos, sempre fomos efêmeros mortais.
- Mas o que eu queria dizer-lhes é outra coisa.
- Queria e quero dizer-lhes que desde que colei o adesivo do "Mar Sem Fim" no vidro da minha janela que venho me prometendo informar-me melhor sobre este importante e empolgante projeto.
- Bem, chegou enfim este agradável momento.
- Pretendo estudar o projeto "Mar Sem Fim", em sua primeira fase (COSTA BRASILEIRA) junto com vocês.
- Mas publicarei apenas um curto extrato de cada post, pro autor não se zangar comigo.
- Haverá naturalmente um link para o artigo original.
- Assim será fácil vocês continuarem a leitura no site do autor.
- Infelizmente, começamos este estudo um mês após o naufrágio do "Marzão" na Antártica.
- Apesar desta nota trágica, aposto que vocês irão gostar da minha seleção.
- Porque?
- Porque o João Lara Mesquita sabe contar uma boa estória.
- O que equivale a dizer que ele escreve muito bem.
- Detalhe importante: todos os extratos falarão de ecologia, desequilíbrio ambiental, mudanças climáticas e assuntos congêneres.
- Aqui vai o primeiro! 

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"Quer mais? Outro estudo, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o PNUMA, mostra que em 15 anos dobrou o número de zonas mortas no mar, por insuficiência de oxigênio. E isto acontece também na América do Sul, e ainda na Austrália, no Mar da China, no Báltico, no Mar Negro, no Japão, etc. Estas zonas podem ter de um quilômetro quadrado, até 70 mil ! E são causadas por esgotos humanos, poluentes industriais, e fertilizantes usados na agricultura. A situação é muito grave. Mesmo aqui, no extremo Norte, num dos Estados mais preservados em sua cobertura vegetal, o Amapá, muito mais pela dificuldade de acesso e baixa densidade demográfica - o Estado tem uma taxa de desmatamento de menos de 10% de toda sua área - há grandes ameaças. Uma delas é a falta absoluta de saneamento básico. Esgotos correm soltos. No município do Oiapoque, pudemos observar, todo o esgoto de seus mais de 12 mil habitantes é despejado diretamente no..." LINK

 João Lara Mesquita - 23/1/2005
 
 

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